Conheça 20
animais que correm risco de extinção
Até o início do século 20, o Pinguim Africano era facilmente
encontrado nas praias do sudoeste da África. A espécie, que vive em bandos, é
bastante resistente aos predadores naturais, mas acabou entrando para a lista
de animais em extinção por causa dos frequentes derramamentos de óleo na costa
africana. De acordo com informações da União Internacional para a Conservação
da Natureza e dos Recursos Naturais.
O Elefante Asiático sofre grande risco de extinção. Desde o
início do século 20, mais da metade dos indivíduos foi aniquilada pela ação
humana. A espécie, que já perdeu grande parte de seu habitat natural, é caçada
por comerciantes de marfim e domesticada para fins turísticos em vários países
do sudoeste asiático, principalmente na Tailândia.
A Baleia Azul, o maior animal do mundo, pode desaparecer em
breve. A espécie começou a ser dizimada ainda no século 19, quando pescadores
desenvolveram equipamentos especializados para a caça de grandes baleias.
Atualmente, existem cerca de 10 mil indivíduos em todo o mundo.
O Leopardo Persa é um dos animais com maior risco de extinção
no mundo. A espécie, que era comumente encontrada no Oriente Médio
(principalmente na Turquia e no Irã), foi dizimada por guerras, traficantes de
peles, desmatamentos e atropelamentos. Atualmente, existem pouco mais de mil
indivíduos adultos em todo o planeta.
Panda Gigante
De acordo com as estimativas mais otimistas, restam cerca de
3 mil exemplares de Panda Gigante em todo o mundo. Destes, cerca de 200 vivem
em cativeiros. A espécie está em extinção por causa da destruição de seu
habitat natural: os bambuzais do Centro-Sul da China. Apesar de pertencerem à
ordem dos carnívoros, os pandas são herbívoros e, praticamente, só se alimentam
de bambu. O simpático casal da foto (Xingrong e Xingya) é um dos poucos casos
de animais criados em cativeiro que conseguem se mudar para um ambiente
selvagem. Eles foram soltos em uma reserva ambiental da China, após um processo
de adaptação à natureza.
Este é o Orangotango de Sumatra - um primata exclusivo da
ilha indonésia. A espécie está em extinção por causa do desmatamento das
florestas tropicais e também porque os filhotes são roubados das mães para
serem vendidos como bichos de estimação. Atualmente existem apenas 7 mil
indivíduos no planeta.
O Jacaré da China está em extinção porque o seu habitat
natural (pântanos do sudeste da China) foi destruído para dar lugar a
plantações de arroz. Estima-se que existam apenas 200 indivíduos na natureza e
outros 10 mil criados em cativeiros.
O Camelo Bactriano é um mamífero nativo do leste da África,
que está quase extinto por causa da ação humana. O habitat natural animal, em
sua maior parte, foi destruído por fazendeiros e mineradores. Atualmente,
existem cerca de 700 indivíduos em todo o mundo.
O Gorila das Montanhas também pode desaparecer nos próximos
anos. Existem apenas 700 indivíduos na natureza. A espécie, comum da África
Central, foi dizimada pela ação humana: guerras, doenças, desmatamento e caça.
O Kakapo é um papagaio noturno que habitava a Nova Zelândia.
Hoje, existem cerca de 80 indivíduos em todo o planeta; todos criados em
cativeiro. A espécie foi dizimada por humanos que caçavam o pássaro em busca de
carne e penas (usadas para decoração).
Lobo Vermelho
Devido a políticas predatórias e à destruição do meio
ambiente, o Lobo Vermelho, nativo do sudeste dos Estados Unidos, foi
praticamente extinto na década de 1980. Atualmente, existem cerca de 200
indivíduos que vivem em cativeiros e outros 50 que foram reintroduzidos à
natureza.
A Tartaruga de Couro, também chamada de Tartaruga Gigante,
está em extinção por causa da dificuldade de sobrevivência dos filhotes. Os
ovos são frequentemente destruídos por mamíferos, aves e répteis. Além disso,
quando as tartarugas nascem e encontram a água, podem ser devoradas por
crustáceos, peixes e cefalópodes. De acordo com dados do governo americano, por
ano, as fêmeas fazem cerca de 30 mil ninhos. Na década de 1980, havia mais de
100 mil ninhos.
A Foca Monge do Havaí também se encontra entre os animais com
maior risco de extinção. A pequena população, estimada em mil indivíduos, é
ameaçada por lixo marinho, caça predatória, comércio ilegal de peles e doenças.
É bom lembrar que sua prima, Foca Monge do Caribe, foi extinta em na década de
1950.
O Leopardo das Neves também pode desaparecer em breve. Devido
à caça, restam apenas 5 mil indivíduos em todo o mundo. A espécie, original da
Ásia Central, é altamente requisitada por traficantes que atuam na indústria
das peles.
A Zebra de Grévy é o maior equino do planeta. Atualmente,
existem apenas 3 mil indivíduos em todo o mundo. A espécie foi caçada durante
anos por comerciantes de peles.
O Leão Asiático é nativo de Gurajat, na Índia. Existem apenas
400 indivíduos em todo o mundo. A espécie está em extinção por causa da disputa
de território com outros animais e com humanos. O habitat natural do leão,
muitas vezes, é transformado em áreas de agricultura.
O Pato Mergulhão é um animal nativo do Brasil e corre sérios
riscos de extinção. Existem apenas 250 indivíduos em todo o mundo. A espécie
está desaparecendo por causa do desmatamento e do assoreamento dos rios.
O Tigre de Bengala é uma subespécie de tigre, nativa do sul
da Ásia. Devido ao comércio de peles e a destruição do meio ambiente, existem
apenas 2500 exemplares em todo o mundo.
O Asno Selvagem Africano é um equino nativo do norte e
nordeste da África. A subespécie está em extinção por causa da domesticação e
da destruição do meio ambiente. Existem pouco mais de 500 exemplares na
natureza.
Rinoceronte Branco
Existem apenas sete indivíduos do Rinoceronte Branco do Norte
em todo o mundo: uma na República Tcheca, quatro no Quênia (um deles está na
foto) e dois nos Estados Unidos. O animal está à beira da extinção por causa da
caça predatória e da destruição do meio ambiente.
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