A ariranha (Pteronura brasiliensis) é um mamífero endêmico da América do Sul. É um animal semiaquático e vivem em regiões úmidas como as margens dos rios, lagos e pântanos, sendo comum nos rios da Amazônia e do Pantanal. Vivem aproximadamente 20 anos. Possuem hábitos diurnos, vivem em bando de até dez indivíduos. Costumam fazer tocas debaixo das raízes das árvores próximas das margens dos rios, para se abrigarem durante a noite.
Filmagem barranco Ilha dos Guerreiros -João
São carnívoros, se alimentam de peixes, crustáceos e moluscos que encontram nos rios, e ainda de pequenos mamíferos e aves aquáticas. Sua mordida é bem forte, facilitando abocanhar e matar suas presas. São ótimos nadadores, até porque é mergulhando que capturam alimento.
Muitas pessoas confundem a Ariranha com lontra, mas há uma diferença as principais são. A primeira delas é o tamanho, as ariranhas são maiores que as lontras, podem medir até 1,80 metros de comprimento, incluindo a cauda, e pesam cerca de 35 Kg. Já as lontras chegam a medir 1,30 metros, incluindo a cauda, e pesando 25 Kg. Sendo os machos de ambas as espécies sempre maiores que as fêmeas.
Outra diferença é que o hábito e o habitat delas são diferentes, a ariranha é diurna e a lontra é mais noturna. As ariranhas são nativas da América do Sul, as lontras podem ser encontras na Europa, nas Américas, na Ásia e na África. As lontras (Lutra lutra) possuem a pelagem um pouco mais clara que das ariranhas e também são ótimas nadadoras.
Infelizmente tanto a ariranha quando as lontras sofrem com o risco de extinção, principalmente devido à perda do habitat, ao desmatamento para expansão da urbanização e destruição das matas ciliares. A mineração também é um fator que contribui devido a contaminação de mercúrio nos rios. E ainda, no caso das lontras, a caça para comercialização de sua pele. Segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN), o estado de conservação da ariranha está na categoria “em perigo” e o da lontra está na categoria “quase ameaçada”.(pesquisa feita pela internet dia 09/07/2018, siteww.ultimosrefugios.org.br)